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O inverno chegou: saiba como cuidar dos olhos e as doenças comuns na estação mais fria do ano

O inverno chegou: saiba como cuidar dos olhos e as doenças comuns na estação mais fria do ano

A queda nas temperaturas pode afetar bastante a nossa saúde. É no inverno que aumentam os casos de doenças respiratórias como gripes, resfriados, bronquites. Isso acontece porque no frio, as pessoas tendem a ficar em locais fechados, sem ventilação e isso faz com que as chances de contrair doenças aumentem. A estação mais fria do ano, caracterizada pelo clima seco, também traz alguns malefícios como aumento da concentração de poluentes no ar.

Outro ponto importante é que no frio a nossa imunidade diminui. Resultado de uma resposta do corpo humano para tentar compensar as baixas temperaturas. Como o nosso metabolismo acelera para nos manter aquecidos, a imunidade cai e nos deixa mais vulneráveis a diversas doenças.

Esses fatores também influenciam na saúde dos olhos. Tanto a baixa imunidade do corpo, quanto o hábito de permanecer em locais fechados para escapar do frio, aumentam as chances de contrair doenças oculares como as conjuntivites. Já o aumento da concentração de poluentes no ar, faz com que os olhos percam parte da lubrificação, levando a síndrome do olho seco.

Conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação ou infecção da conjuntiva, parte branca dos olhos. Ela pode ser alérgica, viral ou bacteriana. A alérgica pode ser causada por aeroalérgenos que vem de animais domésticos, como cães e gatos, mas em grande parte dos casos é causada pelos ácaros. Eles costumam se esconder em diversos pontos da sua casa como sofás, cortinas e roupas de cama. No entanto, este tipo de conjuntivite não é contagiosa.

Já as conjuntivites bacterianas e a virais são contagiosas e podem ser transmitidas pelo contato com as mãos, secreção ou objetos contaminados, como toalhas, maçanetas e superfícies. Em ambientes com grande circulação de pessoas como transportes coletivos, escolas, locais de trabalho, o risco de contaminação pode ser maior.

Os sintomas mais comuns da conjuntivite são coceira, olhos vermelhos e lacrimejamento. Também pode haver uma sensação de areia nos olhos e secreção amarelada, no caso da bacteriana ou esbranquiçada, no caso da viral. Outros sinais importantes são inchaço das pálpebras e olhos grudados ao acordar.

(Leia artigo completo sobre conjuntivite, clicando AQUI).

Síndrome do olho seco

É uma doença ocular crônica em que há diminuição da produção de lágrima. Está relacionada à exposição dos olhos à poluição, poeira, ar seco, baixa umidade do ar e locais fechados. Os principais sintomas são irritação, ardor, sensação de areia nos olhos, além de coceira, vermelhidão, lacrimejo excessivo e sensibilidade à luz. O hábito de ficar muitas horas em frente a computadores, aparelhos celulares, entre outros, pode agravar ainda mais a situação, pois as pessoas ficam muito atentas, esquecem de piscar e geram um grande ressecamento de toda a parte externa dos olhos.

Em todos os casos, é fundamental que o paciente seja examinado por um médico oftalmologista para que o profissional indique a medicação mais adequada para o tratamento das doenças, inflamações ou irritações. A automedicação ou a utilização de medicação prescrita para outra pessoa não deve ser realizada em nenhuma hipótese.

Para evitar essas doenças, a dica é adotar algumas medidas de higiene e hábitos saudáveis no dia a dia, como:

-    Lavar as mãos com frequência. Na falta de água sabão, utilizar álcool gel para higienizar as mãos;
-    Evitar coçar os olhos ou colocar as mãos neles;
-    Não compartilhar itens como toalhas de rosto, lenços, maquiagem;
-    Evitar locais fechados e aglomerados e sem ventilação;
-    Manter janelas abertas para deixar a casa e outros ambientes ventilados;
-    Tentar manter os ambientes ensolarados. Caso não seja possível, coloque cobertores, casacos e outros itens que possam acumular ácaros no sol;
-    Evitar o acúmulo de poeira em casa;
-    Dormir em local arejado e umedecido.

Fonte: Dra. Winnie Maria Soares de Souza Lima

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