Para começar, tudo o que vemos é uma tradução, feita pelo cérebro, dos estímulos luminosos que chegam nos olhos. Os olhos então, funcionam como uma máquina fotográfica. A luz refletida pelos objetos atravessa a córnea, a pupila, o cristalino e chega a retina, onde células especializadas codificam a imagem e o nervo óptico leva o estímulo para o cérebro.
A pupila funciona como o diafragma de uma máquina fotográfica, controla a entrada de luz de acordo com o ambiente. Em lugares claros, a íris se contrai, fechando a pupila, diminuindo, desta maneira a entrada da luz e focalizando no centro da retina. Em ambientes escuros, a íris dilata e permite a entrada de mais luz pela pupila estimulando mais a periferia da retina, onde encontram-se as células responsáveis pela visão noturna. A variação da abertura da pupila, de 2 a 8 mm, equivale a ampliar em até 30 vezes a entrada de luz no olho.
A córnea e o cristalino funcionam como um conjunto de lentes em uma câmera, concentrando os raios de luz enviados à retina, no fundo do olho. Por ser uma lente que refrata a luz, ela forma uma imagem invertida. Quando a imagem não chega corretamente na retina ocorre defeito de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia), que podem ser corrigidos com lentes corretoras ou cirurgia
A luz quando chega na retina estimula células especializadas, os fotorreceptores, em converter o impulso luminoso em estímulo elétrico. Existem 2 tipos; os cones, especializados em visão colorida e de detalhes, localizados especialmente na região central e os bastonetes, especializados na visão noturna, que se localizam na periferia da retina. O estimulo elétrico decodificado pelas células da retina e conduzido para o cérebro que interpreta as informações.
Artigo escrito por: Dr. Astor Grumann Junior